Lançado inicialmente na versão hatchback, em outubro do mesmo ano ganhou a versão station-wagon, com o nome de Ipanema.
O Chevrolet Kadett destacava-se por ser compacto por fora, mas com um amplo interior. Além disso, foi equipado com motores potentes de 1.8 e 2.0 litros.
O Chevrolet Kadett foi produzido no Brasil por 10 anos, tendo vendido exatas 451.496 unidades (Kadett e Ipanema). Nesse período, a Chevrolet desenvolveu diversas versões de destaque, entre elas o Kadett Turim, série especial alusiva à Copa do Mundo de Futebol de 1990, realizada na Itália; o Kadett GSi Conversível de 1992, um dos ícones de esportividade na época; e as versões esportivas Kadett GS (de 1989 a 1991) e GSi (de 1991 a 1996) e Sport (1996 a 1997).
Chevrolet Kadett - História
1989 - Em abril, apresentação do Chevrolet Kadett à imprensa, no Rio de Janeiro; em 19 de outubro, lançamento do Chevrolet Kadett Ipanema.
1989 - Em abril, apresentação do Chevrolet Kadett à imprensa, no Rio de Janeiro; em 19 de outubro, lançamento do Chevrolet Kadett Ipanema.
1990 - Em março, escolha do Chevrolet Kadett como “Carro Oficial da Fórmula 1”, em 14 de maio foi apresentado à imprensa o Chevrolet Kadett Turim, série especial alusiva à Copa do Mundo de Futebol de 1990, na Itália.
1991 - Em março, o Chevrolet Kadett é eleito “Carro do Ano” pela revista Autoesporte.
1992 - Tem início em janeiro a comercialização do Chevrolet Kadett GSi 2.0 conversível.
1993 - Nos dias 1º e 2 de abril, a GM apresenta à imprensa especializada o Chevrolet Kadett Ipanema de quatro portas; em 1º de junho, a linha de montagem da fábrica de São José dos Campos (SP) atinge a marca de 30.000 Kadett Ipanema produzidas.
1994 - Em novembro, a linha de montagem do Chevrolet Kadett e do Chevrolet Ipanema é transferida de São José dos Campos (SP) para São Caetano do Sul (SP).
1996 - Em agosto, deixa de ser produzido o Chevrolet Kadett GSi.
1998 - Em 16 de setembro, o último Chevrolet Kadett deixa a linha de montagem em São Caetano do Sul (SP).
O Chevrolet Kadett foi sucedido pelo Chevrolet Astra - carro que liderou o segmento de hatches médios enquanto esteve em produção.
1996 - Em agosto, deixa de ser produzido o Chevrolet Kadett GSi.
1998 - Em 16 de setembro, o último Chevrolet Kadett deixa a linha de montagem em São Caetano do Sul (SP).
O Chevrolet Kadett foi sucedido pelo Chevrolet Astra - carro que liderou o segmento de hatches médios enquanto esteve em produção.
Kadett 1989
Quando foi lançado no Brasil em 1988, o Kadett era oferecido nas versões SL e SL/E e GS, sendo que a versão de entrada SL e a intermediária SL/E saiam de fábrica equipadas com um motor 1.8 de 95 cv ambos a gasolina, enquanto a esportiva GS trazia um motor 2.0 de 110 cv herdado do Monza, com opções a gasolina e a álcool. Todos ainda carburados.
Confira a ficha técnicas do Kadett SL, SL/E e GS (1989 a 1991):
Kadett SL e SL/E 1.8
Motor:
1.8 L, 4 cilindros, 8v, gasolina
Potência de 95 cv a 5.800 rpm
Torque máximo de: 14.3 kgfm a 3.000 rpm
Motor carburado (carburador de corpo duplo)
Câmbio manual 5 marchas.
Desempenho:
0 a 100km/h em 12.5 segundos e velocidade máxima de 160 km/h.
Consumo
8.5 km/l na cidade e 12.5 km/l na estrada gasolina
Rodas e pneus:
>>> Não disponível
Medidas e dimensões:
Comprimento: 3.98m de comprimento, 1.81 de altura e 2.52 m de entre-eixos.
Peso:995kg GLS
Tanque: 47 litros.
Kadett GS 1990
Kadett GS 2.0 (1989 1991)
2.0 L, 4 cilindros, 8v, gasolina e álcool
Potência de 99 cv a 5.600 rpm (110 cv álcool)
Torque máximo de: 16.2 kgfm a 3.500 rpm (17.3 kgfm álcool)
Motor carburado (carburador de corpo duplo)
Câmbio manual 5 marchas.
Desempenho:
0 a 100km/h em 11 segundos e velocidade máxima de 185 km/h (álcool).
Consumo
9.3 km/l na cidade e 12.5 km/l na estrada gasolina. (7.1 km/l cidade e 10.5 km/l álcool)
Rodas e pneus:
aro 14
185/60 R14 H
Medidas e dimensões:
Medidas e dimensões:
Comprimento: 3.98m de comprimento, 1.81 de altura e 2.52 m de entre-eixos.
Peso:1075kg GLS
Tanque: 47 litros.
Kadett 1991 – Novos motores e a chegada da versão GSi
Três anos depois do seu lançamento, em 1991 o Kadett, ganhou motor com injeção eletrônica EFi, outra novidade foi a chegada da famosa versão GSi que contava com visual esportivo, e da versão conversível, versão esta que era considerada ao lado do Escort XR3, um dos únicos conversíveis produzido no Brasil.
Interior Kadett de 1989 a 1994
O espaço para quem viaja atrás é um tanto limitado, principalmente para quem tem mais de 1.80 de altura, este falta de espaço pode ser considerado a grande falha do Kadett.
Kadett 1992
Em 1992 o Kadett ganha um novo motor 1.8 agora com a moderna injeção eletrônica MPFi, ele desenvolve 98 cv e torque de 14.5 kgfm, este motor equipa a versão GL e GLS, enquanto a versão 2.0 entrega 110cv.
Ficha técnica Kadett GL e GLS 1.8 (1992)
Motor:
1.8 L, 4 cilindros, 8v,
Potência de 98 cv a 5.800 rpm
Torque máximo de: 14.6 kgfm a 3.600 rpm
injeção eletrônica Bosch.
Câmbio manual 5 marchas.
Desempenho:
0 a 100km/h em 12.8 segundos e velocidade máxima de 175 km/h.
0 a 100km/h em 12.8 segundos e velocidade máxima de 175 km/h.
Consumo:
7.5 km/l na cidade e 12.6 km/l na cidade.
Rodas e pneus:
Rodas de liga-leve aro 14 5,5j
Pneus 185/60 R 14 H
Medidas e dimensões:
Comprimento: 3.98m de comprimento, 1.81 de altura e 2.52 m de entre-eixos.
Peso:1000kg GLS
Tanque: 60 litros.
O Kadett GSI
Kadett GSi 1994
Lançado em novembro de 1991, o Kadett GSi (foto acima), ficou no lugar da versão GS, ele agradou o publico, graças ao visual de apelo esportivo com rodas de liga leve aro 14, capô diferenciado com entrada de ar, motor com injeção eletrônica, além de vir recheado de equipamentos como painel digital, ar-condicionado, vidros elétricos, travas elétricas e retrovisores com acionamento elétrico, freio a disco nas quatro rodas, e os clássicos bancos esportivos da Recaro.
Debaixo do capô o Kadett GSi trazia um potente motor 2.0 8v a gasolina que desenvolvia 121 cv de potência e 17.6 kgfm de torque, este motor permitia o carro ir de 0 a 100km/h em 10.5 segundos a alcançar os 190 km/h de velocidade máxima.
Acima o painel do Kadett GSi, note o painel digital um dos grandes atrativos do modelo
O Kadett GSi também era oferecido em versão conversível (foto abaixo), este contava inclusive com teto com acionamento elétrico. O Kadett GSi foi produzido até 1994.
Ficha técnica Kadett GSi (produzido de 1992 até 1994) e Kadett GSi conversível:
Motor:
Motor:
2.0L, 4 cilindros, 8v,
Potência de 121 cv a 5.400 rpm
Torque máximo de: 17.6 kgfm a 3.000 rpm
injeção eletrônica Bosch.
Câmbio manual 5 marchas.
Desempenho:
0 a 100km/h em 10.5 segundos e velocidade máxima de 190 km/h.
Rodas e pneus:
Rodas de liga-leve aro 14 5,5j
Pneus 185/65 R 14 H
Medidas e dimensões:
Comprimento: 3.98m de comprimento, 1.81 de altura e 2.52 m de entre-eixos.
Peso:1.100kg GSi e 1140 kg GSI Conversível
Tanque: 47 litros.
Kadett 1994, reestilização, novas versões e fim do GSi
Kadett GSi Conversível 1993
Já em 1994, o Kadett passa a ser oferecido nas versões Lite, GL, e GLS, e sofre sua primeira reestilização, dando sinais que seu fim estava próximo, o modelo que chegava já como ano 1995, trazia uma nova grade, faróis e para-choque, o interior também foi revisto e ganhou um novo painel com linhas mais suaves.
Porém estas mudanças parecem não ter sido suficiente e a GM faria modificações novamente no carro já no próximo ano 1996.
Kadett 1995, Reestilzação, e novas versões e equipamentos
Kadett GLS 1996
No salão do automóvel de 1995, a Chevrolet apresentou a versão 1996 do Kadett, o modelo trazia um discreto fece-lift, com leves mudanças, a versão Lite saia de linha, e agora havia apenas quatro versões GL 1.8 e 2.0, GLS 2.0 e a esportiva Sport 2.0 que havia ficado no luga da GSi.
Interior Kadett de 1995 a 1998
Outra novidade na linha Kadett é que ele passa a ser equipado com ar-condicionado, vidros e travas elétricas, direção hidráulica entre outros itens nas versões GSL e Sport. Confira acima o interior do Kadett após a reestilização de 1995.
1996 – Chega ao fim a versão GSi, e a perua Ipanema
Ipanema 1993
Em 1996 chegava ao fim a vida da perua Ipanema, ao total existem 65.000 exemplares da perua Kadett rodando no Brasil, apesar de não ter sido um sucesso de vendas.
Kadett 1997, agora apenas com motor 2.0
Kadett GL 1997
O modelo continuava em atividade porém as vendas já não eram como antes, até que em 1997 a Chevrolet tirou de linha o Kadett com motor 1.8, ficando agora apenas o motor 2.0 MPFi de 110cv, este motor leva o hatch de 0 a 100km/h em 10.3 segundos, tendo consumo médio de 12km/l.
Em setembro de 1998, a Chevrolet deixava de produzir o Kadett, no total o modelo teve 459.068 unidades vendidas.
Após 9 anos de produção chegava ao fim o Kadett, sendo substituido pelo Astra que chegou as lojas em outubro de 1998.
Confira abaixo algumas dicas e pontos a serem observados;
# Não estranhe se ouvir um rangido ao abrir as portas. É um problema crônico de praticamente todas as versões do Kadett. Lubrificação e reaperto de parafusos podem resolver o problema
# Os modelos produzidos entre 1989 e 1996 podem apresentar um incômodo barulho na dianteira. Se for o caso, é porque chegou a hora de trocar as bandejas
# Se a versão escolhida for um GSi, cheque o painel digital. Caso esteja quebrado, desista. Em geral é necessário trocá-lo. É uma peça rara de achar na concessionária – onde custa cerca de 2000 reais. Outra opção são os similares do paralelo, ao valor de 260 reais, porém de qualidade bem inferior ao original
# Prefira os motores com injeção MPFI (multiponto), que são mais econômicos. Como era novidade na época, a injeção EFI (monoponto) dos modelos 1992 a 1996 necessita de manutenção mais constante. Uma revisão no sistema sai por 300 reais, em média
# Veja se a pesada tampa traseira pára aberta. Em modelos mais antigos, os amortecedores podem estar gastos
fonte dados acima: Carros na Web
Outros detalhes do Kadett e como soluciona-los:
* 1) Entupimento do “pescador” do tanque de combustível causando falhas no motor ao se fazer curvas à direita; (problema só verificado em veículos à álcool. Basta desmontar o tanque e lavá-lo com gasolina. Recomenda-se procurar um mecânico caso não disponha de elevadores, habilidade e ferramental apropriado. RISCO ELEVADO DE INCÊNDIO OU EXPLOSÃO)
* 2) Quebra da solda da mola da porta (solda ao para-lama dianteiro) que frequentemente ocorrre na porta esquerda; (Na ocorrência da ruptura a mesma peça, porém do Celta, deixa a conexão mais robusta, pois ao invés da solda, utilizam-se parafusos)
* 3) Folga dos pinos das dobradiças das portas, causando ruído em vibrações.
* 4) Fadiga dos retentores de válvula no cabeçote, ocasionando queima de óleo – e a consequente e momentânea liberação de fumaça branca azulada – quando o veículo permanece quente e por algum tempo em baixa rotação;
* 5) Espaço no banco traseiro mais adequado para apenas dois passageiros; (especialmente nos modelos conversíveis)
* 6) Atrito do pneu com a lata do paralamas traseiros em casos de alteração da roda original, sem obedecer ao offset apropriado, que é de 49 mm (mais comumente indicado nas rodas como “ET 49″ ou “Offset 49″). (Apesar de condenável, uma solução adotada nestes casos é o “rebatimento” do paralama, processo no qual a aba interna é dobrada para dentro)
* 7) Após vários anos de uso o carro geralmente apresenta falhas no motor ocasionadas por uma trinca na bonina do distribuidor. Quase nunca é visível, é altamente critica pois faz o consumo aumentar muito; (Notam-se falhas no funcionamento do motor principalmente nas baixas rotações, em situações de exigência de torque e temperatura elevada.
* 8) A partir do último semestre de 2006, estão registrados relatos sobre Kadetts EFi produzidos em 1993 e 1995 com dificuldades de partida por falta de ignição. A solução deste problema ainda permanece uma incógnita visto que proprietários empregaram abordagens distintas em relação à falha. Pode-se, entretanto, destacar que algumas peças foram alvo de atenção especial e em muitos casos trocadas todas elas: Bobina de Ignição, Bobina Impulsora, Tampa do Distribuidor, velas e seus respectivos cabos. Não foi necessariamente bem sucedida a solução, há relato de persistência da falha. Nestas ocasições uma boa revisão do alternador (regulador de tensão, placa, rolamentos, bornes, fixação) é altamente recomendada. Aos proprietários que enfrentam esta dificuldade fica a dica de solução paliativa: Após um breve girar do motor utilizando o método de “partida no tranco” (não é necessária a partida, basta soltar um pouco a embreagem pra que o motor ‘vire’ um pouco) basta ligar a chave que a ignição se fará presente. Aos proprietários de Kadetts à álcool um alento: Desconectando o conector do sensor de temperatura (ligado ao famoso “cebolão”) transforma-se o injetor de gasolina num “termômetro” do problema: Se não injetar gasolina, está sem ignição (problema presente). Se injetar gasolina, há ignição (problema ausente).
fonte: wikipedia
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